PERSPECTIVAS ECONÔMICAS

Paulo Guedes afirma que Brasil precisa avançar para uma economia de mercado

Por Marcelo - Em 27/05/2021 às 6:33 PM

O evento “Diálogos da Indústria” recebeu o ministro da Economia, Paulo Guedes, em café da manhã no Hotel Windsor, em Brasília, nesta quinta-feira (27). Foram discutidas pautas como as reformas estruturais do País, a agenda liberal do Governo Federal no contexto da pandemia e as perspectivas econômicas para os próximos meses.

Paulo Guedes dise ser preciso expandir de democratizar o crédito                    Foto: Divulgação

Guedes falou sobre o trabalho que vem desempenhando para aprovar as reformas e a política econômica. “Precisamos trabalhar de forma integrada para que a indústria brasileira, resiliente a massacres de políticas supostamente industriais, volte a crescer e a escoar a nossa produção. Precisamos sair desse modelo de dirigismo e ir para a economia de mercado, com expansão e democratização do crédito para pequenas e médias empresas, ao invés de favorecer os campeões nacionais”, afirmou.

O secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, também participou do encontro, organizado pela Coalizão Indústria. O evento foi realizado de maneira híbrida, virtual e presencialmente. Em Brasília, ocorreu em local amplo e com poucos convidados, respeitando todos os protocolos sanitários. Pela internet, contou com a participação de mais de 1.400 industriais de todo o País.

Após a abertura de Marco Polo de Mello Lopes, coordenador da Coalizão Indústria e presidente executivo do Instituto Aço Brasil; José Ricardo Roriz, presidente da Abiplast, contextualizou o debate em torno da reforma tributária. Já o presidente da Abinee, Humberto Barbato falou sobre abertura comercial.

Marco Polo traçou um panorama do atual cenário da economia e sobre os entraves ao crescimento do País devido à pandemia e à alta carga tributária. “É consenso entre todos os segmentos da indústria que a alta tributação é responsável pelo processo de desindustrialização no Brasil. Pleiteamos uma reforma tributária ampla que impeça a cumulatividade de impostos e mitigue os efeitos do Custo Brasil”, ressaltou.

Também participaram do café da manhã presencialmente os presidentes Synésio Batista da Costa (Abrinq); Haroldo Ferreira (Abicalçados); Paulo Camillo Penna (ABCP), José Jorge do Nascimento Júnior (Eletros), José Carlos Martins (Cbic), e Sérgio Martins Mello, vice-presidente da Anfavea.

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