INTERAÇÃO COM I INPI

Estudo da Amcham mostra que ambiente de inovação no Brasil tem melhorado

Por Marcelo - Em 01/04/2021 às 8:16 AM

A Amcham Brasil lançou a 5ª edição do seu Relatório INPI. Elaborado pela entidade desde 2009, o documento traz a percepção do setor empresarial sobre os serviços prestados pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial, com vistas a contribuir para a melhoria do ambiente da propriedade intelectual e de inovação no Brasil.

Deborah Vieitas ressalta a importância da propriedade intelectual                 Foto: Divulgação

A pesquisa, conduzida pelo Ibope, contou com representantes de 109 empresas de diversos portes e setores da economia, que possuem frequente interação com o INPI. Os resultados revelam que mais da metade dos participantes perceberam melhoras em todas as áreas de atuação do Instituto nos últimos quatro anos. Os principais avanços foram a informatização dos serviços do INPI e a criação de sistemas para registros online.

O trabalho realizado na esfera internacional pelo INPI também foi bem avaliado. Em particular, 57% dos respondentes associam de forma positiva a imagem do INPI com a participação do Brasil em acordos internacionais sobre propriedade intelectual.

Apesar dos avanços, cerca da metade afirma que o tempo para análise dos processos, principalmente de patentes, é um importante aspecto a ser aprimorado – avaliação que já constava das edições anteriores do documento. No total, 96% dos respondentes declaram-se favoráveis ao Plano Nacional de Combate ao Backlog, iniciativa inaugurada pelo INPI em 2019 com o objetivo de reduzir prazos para a análise dos pedidos de patentes.

Segundo Deborah Vieitas, CEO da Amcham Brasil, a promoção da propriedade intelectual é um importante vetor de geração de valor e desenvolvimento econômico para as empresas e para a sociedade. “Ao mesmo tempo em que o estudo da Amcham reconhece os bons resultados obtidos pelo INPI nos últimos anos, ele indica espaços prioritários para o seu aperfeiçoamento, servindo como uma bússola valiosa para orientar o diálogo entre os setores privado e público no Brasil”, afirmou.

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