AUTONOMIA ADMINISTRATIVA

Sarto define nova reestruturação regional em Fortaleza e nomeia os responsáveis

Por Marcelo - Em 08/01/2021 às 3:20 PM

A Prefeitura de Fortaleza inicia, este mês, a reestruturação das regiões que compõem a cidade, que passa a ter 12 Secretarias Regionais (SRs) e 39 territórios administrativos sem impactos financeiros para o município, tendo como base o Plano Fortaleza 2040. O objetivo principal é diminuir as diferenças entre as regiões da capital cearense, garantindo maior autonomia administrativa às SRs.

José Sarto implementou a reestruturação e definiu secretários                        Foto: Divulgação

Com a reestruturação implementada esta semana pelo prefeito José Sarto, os 121 bairros foram agrupados em 39 territórios seguindo critérios, como a quantidade de habitantes, a área de cada um, a aproximação cultural e a utilização de equipamentos públicos pelos habitantes. Essas secretarias, que passam a ser 12, comporão a Secretaria Municipal de Gestão Regional (Seger).

O secretário de Governo de Fortaleza, Renato Lima, reiterou o intuito da proposta. “A intenção é facilitar e aproximar a interlocução do cidadão com o poder público. O foco será no acolhimento das demandas comunitárias, no cuidado estratégico com o território e, em especial, na articulação das Secretarias Regionais com os outros órgãos que compõem a estrutura administrativa do município”, disse.

E o prefeito José Sarto já definiu quem serão os titulares das 12 Secretarias Regionais, com a seguinte nomeação: Antônio Nei (SR 1), Rennys Frota (SR 2) Michel Lins (SR 3), Adams Gomes (SR 4), Moacir Soares (SR 5), Túlio Studart (SR 6), Benigno Júnior (SR 7), Mosiah Torgan (SR 8), Darlene Braga (SR 9), Leonardo Freire (SR 10), Raimundo Filho (SR 11) e Júlio Santos (SR 12).

Novas Secretarias Regionais serão responsáveis pelos serviços prestados à comunidade dentro dos seus territórios

Principais atribuições

A partir da reestruturação, as 12 SRs serão as principais responsáveis pelas manutenções referentes aos bairros que a integram. A limpeza de ruas ou de espaços utilizados de maneira imprópria para o lixo, o recapeamento de ruas e avenidas, além da capinação, estarão dentro da alçada de serviços que elas devem passar a oferecer diretamente, sem a necessidade da atuação de nenhuma secretaria temática.

Segundo Renato Lima, a nova territorialização não impacta as finanças municipais. “Não haverá um real de aumento de gasto público, pois a estrutura administrativa anterior, composta por sete regionais, foi simplesmente redistribuída em 12 novas estruturas”, salientou. As Regionais também serão as responsáveis pela manutenção preventiva de equipamentos públicos, como creches, escolas e postos de saúde.

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