Jota Pompílio, editor

Se você gosta de exclusividade, sentir-se jovem, acelerar um motor potente e silencioso, o seu desejo tem nome e marca: LC 500h, da Lexus. Esse é mais um modelo da série “Carrões In” que trazemos para você conhecer melhor.

Glauco Feitosa, na Salão Internacional do Automóvel, em 2018, em São Paulo.

“Nele, performance e sustentabilidade andam, ou melhor, rodam lado a lado”, detalha Glauco Feitosa, gerente da Lexus Fortaleza – autorizada do Grupo Newland.

O gestor informa que o modelo é um superesportivo com todos os apelos que um bólido dessa categoria deve ter embarcado. “Conta com um motor V6, 3.5, a gasolina e propulsor elétrico, que o levam à 354cv de potência combinada, o deixando no hall dos carros com aceleração abaixo de 5,0 segundos nos 0-100 km/h”, detalha. Segundo Glauco, somente materiais nobres são aplicados nele. “Estruturas em fibra de carbono, interno em alcântara, tudo do melhor para proporcionar uma experiência sem igual”.

Na concessionária Newland, em 2018, o superesportivo ficou em exposição durante uma semana. Na época, ele valia R$ 1.200.000,00. Hoje, em dólares, nos Estados Unidos, custa US$ 97.510,00.  A Toyota do Brasil afirma que sua venda não existe no Brasil, apenas do sedan LS 500h.

O design é um dos pontos fortes do “LC”, super original e batizado por “omotenashi”, do japonês “hospitalidade”. Na frente, com a marca registrada da Lexus, a grade frontal exibe toques de ousadia. Atrás, as lanternas em LED lembram um bumerangue estilizado. Resumo: a traseira fascina tanto quanto a dianteira. Para reforçar, a dupla saída cromada dão um fino acabamento e um aviso subliminar: “ eu não estou de brincadeira!”.

Por dentro

O LC 500h é um luxo e no centro do painel, a tela de oito polegadas indica tudo que o motorista precisa, sem contar o head-up display projetado no para-brisas. A bancada clara (caramelo) combina com a textura da cabine de bom espaço para quem vai na frente e um pouco mais restrito, claro, no assento traseiro onde dois ocupantes podem apertar os cintos.

O modelo parece que foi feito para colar no asfalto e, por consequência, abusar em saídas das curvas: a suspensão é do tipo multibraço na traseira; a dianteira tem barra estabilizadora do tipo independente e molas a ar. O porta-malas leva só 172 litros. Uma máquina dessa realmente não veio para levar grandes bagagens, mas para romper distâncias e quem tá com pressa é só usar seus 35,5 kgfm de torque que chega bem, mais bem rapidinho!