Test drive

Econômico, manual e sem muita frescura, dirigimos o Argo Drive que se destaca entre as demais versões

Por Jota Pompílio - Em 30/09/2020 às 12:37 PM

Jota Pompílio, editor

 

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Nesse último final de semana, subi à Serra de Guaramiranga (1h40min de Fortaleza) e confesso que o Argo, da Fiat, “tripudiou” das enormes subidas que se deparou. Com jeitão esportivo, bem colado na pista, em nenhum momento o motor 1.3 “perdeu a força” e ultrapassou até outros modelos que tem mais é propaganda! O Argo conta com visual atualizado, espaço interno adequado e com um ótimo desempenho do motor sem comprometer o consumo de combustível, o que é mais importante.

Em Fortaleza, de acordo com Alana Aquino, gerente de vendas da CDA, autorizada Fiat do Grupo Carmais, a que eu estava testando era a versão mais procurada, a de 1.3 Drive manual. “O design do Argo, desenvolvido no Brasil, é um dos pontos altos do hatch. Por dentro, o destaque é a tela de sete polegadas com aspecto “flutuante”. As saídas de ar redondas reforçam o aspecto jovial. O motor flex Firefly 1.3 de quatro cilindros entrega 109/101 cavalos e torque máximo de 14,2/13,7 kgfm a 3.500 rpm. É um dos mais econômicos de seu segmento, com classificação A na categoria e B na comparação absoluta segundo o Inmetro”, ressalta. Ela completa que o preço sugerido para o Fiat Argo 1.3 Drive manual varia de R$ 56.790,00 a R$ 58.849,00 já com multimídia na CDA.

Com 300 litros de capacidade no porta-malas, não há muita dificuldade para colocar a bagagem. Mas fica difícil imaginar que o compartimento levará as malas de uma família de quatro integrantes sem aperto. É para isso que existe o Cronos. 

Ao volante

Nas rodovias, os engates macios e rápidos do câmbio manual, de cinco velocidades, facilitaram a troca de marchas, principalmente nas reduzidas em ultrapassagens. A suspensão, bem calibrada, ignorou do pavimento irregular de serra, lombadas e quebra-molas sem comprometer o conforto.

A recompensa

Com direção elétrica, o Argo torna-se um prazer em dirigir e fazer manobras apertadas. Outro ponto que o brasileiro adora é quando consumo de combustível não é bebedor. No hatch italiano, foi um ponto forte a economia que proporcionou. Sempre com gasolina, na cidade as médias ficaram entre 12,3 km/l a 14,8 km/l. Na estrada, na velocidade constante de 80 km/h, o Argo rodou de 15,3 km/l a 19,2 km/l, e a 110 km/h, de 14,2 km/l a 16,3 km/l.

Unnamed

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Por dentro

Com 3,99 metros de comprimento, 1,72 m de largura, 1,50 m de altura e distância entre eixos de 2,52 m, o Argo acomoda bem condutor e o acompanhante na frente e dois adultos e uma criança atrás. A gerente destaca que entre os itens de série do Argo Drive 1.3 manual estão LED desing, coluna de direção com regulagem de altura, segunda porta USB para o banco de trás, Isofix, ar-condicionado analógico, banco do motorista com regulagem de altura, central multimídia de sete polegadas, chave canivete, direção elétrica, volante multifuncional, repetidores de setas nos retrovisores, sistemas de monitoramento de pressão dos pneus e alarme antifurto.

Drive

Fotos: Jota Pompílio

“Opcionalmente, podem ser acrescentados retrovisores elétricos com repetidores de seta, vidros elétricos traseiros, faróis de neblina, rodas de 15 polegadas, sensor de estacionamento traseiro e câmera de ré”, diz.

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