Rômulo Alexandre crê que Fortaleza será uma metrópole regional de negócios

Por Admin - Em 25/10/2019 às 7:56 PM

O advogado Rômulo Alexandre, 3º vice-presidente de Relações Internacionais da CBPCE, participou da 24ª Feira Internacional de Macau e da Exposição de Produtos e Serviços de Língua Portuguesa, junto com um grupo de sete cearenses, tendo à frente a secretária Executiva da Indústria da Sedet, Roseane Medeiros.

Houve, ainda, o apoio de Marta Campelo, que fez a articulação com o os diretores do Instituto de Promoção do Comércio e Investimento de Macau (IPIM). “Meu interesse na viagem foi o de antecipar os preparativos de uma missão de 47 participantes, especialmente, advogados e membros do IPIM, que vêm ao Brasil conhecer o ambiente de negócio (comércio e investimento) e manter contatos na área de Direito e arbitragem”, disse, lembrando que esse grupo visitará apenas o Rio de Janeiro e Fortaleza.

Ele acredita que essa visita ao Ceará reforça a importância que o Estado tem aos olhos de Macau e é resultado de um trabalho de aproximação com a China, iniciado há quase duas décadas pelo Governo do Ceará, pelo então secretário de Assuntos Internacionais, Nelson Bessa, que agora está no Ministério da Economia.

“Durante a viagem tive a oportunidade de iniciar alguns contatos interessantes, do qual destaco a Plataforma Macau, um grupo ligado ao ecossistema de empreendedorismo, inovação e tecnologia com grande conexão com o mundo de língua portuguesa e excelentes relações em Macau, Hong Kong e China continental”, ressaltou.

Rômulo destacou que é preciso ter um olhar diferenciado para a grande Baía de Guangdong-Hong Kong-Macau, que tem mais de 69 milhões de habitantes, atingindo um PIB combinado de mais de US$ 1,5 trilhão e renda per capita superior a US$ 70 mil anuais.

“Para se ter uma ideia do que isso significa, é uma área equivalente a um terço do estado do Ceará, uma população um pouco maior do que a de todo o Nordeste do Brasil e, aproximadamente, sete vezes o PIB do Nordeste”, salientou o representante da FIEC.

O advogado lembrou que existem inúmeras oportunidades de cooperação. A Universidade de Macau recebe, anualmente, estudantes de várias partes do mundo e possui um dos campi mais avançados do mundo.

No âmbito do Direito, diz que há uma excelente oportunidade de Fortaleza se posicionar como importante centro de negócios no Nordeste do Brasil, promovendo a solução de controvérsias através, por exemplo, do Centro de Mediação e Arbitragem da Câmara Brasil Portugal, que conta com o apoio da FIEC e é voltada para os negócios internacionais.

“Aposto na capacidade de Fortaleza se tornar uma metrópole regional de negócios, podendo ser um território conectado com o mundo, em face da sua malha aérea. Acredito que se Fortaleza se posicionar nesse contexto, poderá atrair a atenção de empresas estrangeiras interessadas em investir nos estados do Nordeste”, completou Rômulo Alexandre.

Marta Campelo, Roseane Medeiros e Rômulo Alexandre na abertura da feira em Macau

Foto: Divulgação

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