Movimentação de GNL no CIPP cresce 70% até setembro

Por Admin - Em 14/10/2019 às 4:43 PM

As operações realizadas no píer 2 do Porto do Pecém, onde está localizado o Terminal de Regaseificação do Pecém – o primeiro terminal flexível de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) no Brasil, registrou um crescimento da ordem de 70% no acumulado entre janeiro e setembro deste ano, frente a igual período de 2018.

De acordo com dados da CIPP S/A, até o mês passado foram movimentadas 405.376 toneladas desse tipo de granel líquido. O número supera e mais da metade o total que foi registrado de janeiro a setembro de 2018, que alcançou a marca das 238.727 toneladas.

“O crescimento é explicado pela reativação da Termofortaleza, que no ano passado havia suspendido suas atividades. Como essa térmica é uma grande consumidora de gás, naturalmente aumentou a movimentação desse tipo de granel líquido no Porto do Pecém”, explicou Hugo Figueirêdo, diretor-Presidente da Cegás.

O Terminal de GNL do Pecém consiste em um navio ancorado no píer 2, com um tanque criogênico que armazena o gás natural na forma líquida, a temperaturas abaixo de -160º C. O volume armazenado corresponde a 80 milhões de m³ em estado gasoso, equivalente a uma compressão de mais de 600 vezes do seu volume líquido.

“O nosso píer 2, desde a sua concepção, foi especialmente projetado para a operação de granéis líquidos. Em 2009 passamos a dedicar os dois berços desse píer exclusivamente para o GNL. Portanto estamos completando dez anos de operação desse tipo de granel líquido no Porto do Pecém”, lembrou Danilo Serpa, presidente do CIPP S/A.

Os dois berços do píer 2 do CIPP S/A trabalham com a operação de gás natural liquefeito

Foto: Divulgação

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