A Fundação Lemann oferecerá o suporte financeiro de toda a infraestrutura médica e de equipamentos para o programa de testagem no Brasil, da eficácia de uma vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford contra a Covid-19, que envolverá duas mil pessoas em todo o País.

Jorge Paulo Lemann apoia pesquisas em diversos setores                          Foto: Divulgação                         

Em São Paulo, os testes serão conduzidos pelo Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) da Unifesp. A articulação para a vinda dos testes ao Brasil contou com a liderança da professora Doutora Sue Ann Costa Clemens, diretora do Instituto para a Saúde Global da Universidade de Siena e pesquisadora brasileira especialista em doenças infecciosas e prevenção por vacinas.

Em São Paulo, a Unifesp recrutará mil voluntários que estejam na linha de frente do combate o novo coronavírus, uma vez que estão mais expostos à contaminação. Entretanto, precisam ser soronegativo, ou seja, pessoas que não tenham contraído a doença anteriormente.

Segundo a dra. Lily Yin Weckx, investigadora principal do estudo e coordenadora do CRIE-Unifesp, “o mais importante é realizar essa etapa do estudo agora, quando a curva epidemiológica ainda é ascendente e os resultados poderão ser mais assertivos”.

Os resultados desses testes serão primordiais para o registro da vacina no Reino Unido, previsto para ocorrer no final deste ano. Entretanto, o registro formal deve acontecer apenas após a conclusão dos estudos realizados em todos os países participantes.

Para Denis Mizne, diretor-executivo da Fundação Lemann, essa testagem no País é muito relevante. “Inserir o Brasil no panorama de vacinas contra a Covid-19 é um marco importante para nós, brasileiros, e acredito que poderemos acelerar soluções que tragam bons resultados e rápidos. Para a Fundação Lemann esta é mais uma importante oportunidade de contribuir em iniciativas de grande impacto para o nosso país e sua gente”, ressaltou. (Com informações da Fundação Lemann)