A notícia de que a vacina contra a Covid-19 que está sendo desenvolvida pela companhia farmacêutica norte-americana Pfizer, em parceria com o laboratório alemão BioNTech, tem 90% de ação imunizante, animou os mercados em todo o mundo e os efeitos também foram registrados no Brasil.

Vacina da Pfizer contra a Covid-19 demonstrou 90% de eficácia                    Foto: Divulgação

Com isso, o Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (9) com valorização de 2,52%, aos 103.468 pontos. Enquanto o dólar comercial teve uma pequena retração e fechou o dia comercializado a R$ 5,3877 para a venda.

De acordo com o CEO da Pfizer, Albert Bourla, este foi: “um grande dia para a ciência e para a humanidade”, uma vez que a vacina já está na fase final de testes e mais de 43 mil voluntários a receberam.

Segundo a companhia norte-americana, até o final de dezembro cerca de 100 milhões de doses devem ser produzidas. Mas o Brasil ainda não possui um acordo com a farmacêutica, para receber a vacina.

Além dos excelentes resultados da vacina da Pfizer, a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais dos Estados Unidos também animou o mercado de investimentos, não apenas no Brasil, mas também no exterior. Tanto que no final da tarde Dow Jones registrava alta de 4,72%, S&P 500 subia 3,15% e Nasdaq apresentava resultado positivo de 0,62%.

A Bolsa da Turquia teve elevação de 3,32%; na Rússia a alta foi de 4,92% enquanto o índice de Xangai, na China, 1,86%. E as bolsas europeias apresentaram as maiores valorizações dos últimos meses: Madri (+8,57%), Paris (+7,57%), Milão (+5,43%), Frankfurt (+4,94%) e Londres (+4,67%).