Antônio Henrique e representantes do TRE-CE, durante encontro                                                       Foto: Divulgação

Os presidentes da CMFor, Antônio Henrique, e do TRE-CE, desembargador Haroldo Correia de Oliveira Máximo, discutiram com um grupo de assessores, que estratégias serão adotadas para conscientizar 19% do eleitorado da capital cearense – cerca de 350 mil pessoas – que ainda não realizaram o cadastro biométrico.

A biometria será obrigatória para quem quiser participar das próximas eleições municipais e a falta de regularização do título preocupa as autoridades. A reunião aconteceu nesta quarta-feira (29), na sede daquela Casa Parlamentar.

“Cerca de 350 mil pessoas ainda não fizeram a biometria em Fortaleza, e após encerrado o prazo de regularização, perderão não somente o direito de votar neste pleito 2020, como não poderão exercer nenhum cargo público, nem concorrer concurso público, não poderão tirar passaporte e ainda correm o risco de ter o CPF cancelado”, alertou Haroldo Correia.

Antônio Henrique disse que a Câmara vai contribuir com a pauta, disponibilizando parte do Grande Expediente da sessão ordinária do dia 12 de fevereiro, para que o TRE-CE esclareça aos vereadores sobre o cadastro biométrico obrigatório na Capital.

O presidente da CMFor pediu ao TRE-CE, a realização de um seminário na Câmara Municipal, sobre o pleito deste ano. “Solicitamos um momento aqui, com os assessores e vereadores, para orientação do processo eleitoral que vamos enfrentar agora em 2020. O objetivo é esclarecer todas as dúvidas sobre o que é permitido, para que não seja cometido nenhum crime eleitoral”, completou Antônio Henrique.