EXPANSÃO DE ATÉ 5%

Assis Cavalcante celebra alta nas vendas do comércio e espera definição sobre a transferência de renda à população

Por Marcelo - Em 30/12/2020 às 9:38 AM

O comércio na capital cearense registrou resultados positivos de vendas neste fim de ano, em alguns setores específicos. Vestuário, calçados, perfumes, materiais de construção tiveram de 3% a 5% de crescimento no período, o que foi bom, tendo em vista o cenário desafiador que a pandemia impôs aos lojistas.

Assis Cavalcante torce pelo início da vacinação no Ceará                            Foto: Portal IN News

“Foi muito bom, pois esperávamos um resultado pior, tendo em vista os fortes impactos que a pandemia de Covid-19 trouxe não apenas para a nossa cidade, mas também para o Ceará, o Brasil e o mundo. Então, temos de comemorar estes números, pois nos mostram que a retomada econômica prossegue”, explicou Assis Cavalcante, presidente da CDL de Fortaleza.

Ele ressaltou, entretanto, que há uma preocupação dos lojistas com a questão da transferência de renda social, realizada pelo Governo Federal. “Ela foi muito importante para manter o movimento no varejo. Então, precisamos saber como deverá ficar essa situação, pois ela é decisiva para o nosso setor em 2021”.

O empresário lembra que muitas empresas do comércio realizaram empréstimos com taxas de juros baixas, em meados deste ano, com carência para início de pagamento em janeiro de 2021. “Portanto, elas precisam ter fluxo de caixa para honrar seus compromissos e, caso a população não tenha acesso a nenhum tipo de auxílio, poderá ocorrer demissões e até mesmo inadimplência”, reforçou o dirigente.

Para o início de 2021, acredita que alguns setores específicos poderão apresentar bom desempenho, como é o caso de papelarias, livrarias, lojas que trabalham com fardamentos e calçados. Mas isso ainda vai depender do retorno das aulas presenciais na capital e interior.

“Outro ponto importante que estamos aguardando é a questão das vacinas. Existem muitas pessoas que estão em suas casas, com medo de contrair a Covid-19, e que são consumidoras. Caso haja uma imunização em massa, elas voltam a circular nas ruas e passam a comprar, até mesmo por impulso, o que dará um novo incentivo para o nosso comércio”, completou Assis Cavalcante.

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