MERCADO DE FOMENTO

Antecipação de recebíveis deve dar um fôlego a mais para as empresas este ano

Por Marcelo - Em 06/01/2021 às 12:25 PM

Segundo a pesquisa do Sebrae “O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios”, 5,3 milhões de pequenas empresas no Brasil tiveram de mudar o seu funcionamento, e outras 10,1 milhões interromperam suas atividades em determinado momento no ano passado.

Antecipar valores pagos no cartão representa uma boa opção                        Foto: Divulgação

Com o início de 2021 surgem muitas esperanças e expectativas de que as coisas podem vir a mudar para a melhor. Apesar disso, ainda existe uma instabilidade a respeito de como continuarão o funcionamento de serviços não essenciais, na qual se encaixam muitas pequenas e médias empresas. E a antecipação de recebíveis pode ser uma solução para os empresários.

“A verdade é que sem a vacina tudo fica incerto, as dúvidas sobre uma segunda onda e a possibilidade das cidades voltarem à fase vermelha, fechando diversos tipos de comércios, gera uma insegurança muito grande”, explica Caio Mastrodomenico, CEO da Vallus Capital, fintech de fomento mercantil.

Outro impacto que afeta diretamente esses empresários, são os consumidores, que também acabam preferindo comprar de forma parcelada, para que possam pagar valores mais acessíveis por mês, sem que fiquem totalmente sem dinheiro. Assim, conseguem dar um alicerce no qual podem se apoiar.

De acordo com Mastrodomenico, isso pode ser algo negativo, porque o estabelecimento também recebe em partes, deixando-o sem capital suficiente para investir em estoque, pagar funcionários e contas de início de ano.

Diante disso, uma das opções para que o negócio comece 2021 de forma mais tranquila e saudável, é a antecipação de recebíveis, que tem como objetivo antecipar o valor da venda parcelada ao local, proporcionando segurança financeira.

O mercado de fomento não é novo, mas ainda está em processo de crescimento e expansão no território brasileiro. Ele pode, inclusive, ser mais vantajoso que a procura por créditos em bancos, cujas taxas cobradas, muitas vezes, ainda estão elevadas.

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