VENDAS PARA O EXTERIOR

Alimentos cearenses têm no Porto do Pecém um impulso ao desenvolvimento

Por Marcelo - Em 31/08/2020 às 7:40 PM

Os alimentos cearenses ganham cada vez mais ascensão no mercado internacional. Conforme um estudo do Observatório da Indústria do Sistema FIEC, o setor alimentício foi apontado como um dos segmentos que mais podem se beneficiar da Zona de Processamento de Exportação, que é uma área de livre comércio exterior, com regime aduaneiro especial. A ZPE Ceará completou, neste fim de semana, sete anos de atuação e já exportou mais de 48 milhões de toneladas de produtos diversos.

Contêineres no pátio de armazenamento do Porto do Pecém                           Foto: Divulgação

Pensando em expandir ainda mais a comercialização da indústria alimentícia para o mercado internacional, o Sindialimentos estuda novas possibilidades de negócios com o Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Para debater a ideia, as empresas associadas se reunirão com a diretora executiva comercial do CIPP, Duna Uribe. O encontro será exclusivo para os associados e acontecerá de forma virtual, nesta terça-feira (1).

As expectativas de recuperação pós-pandemia são favoráveis, segundo o presidente do Sindialimentos. “O Ceará aposta na exportação de frutas in natura e outros alimentos, como alho, tapioca, suco clarificado e até a água de coco.  A internacionalização dos produtos é uma grande alternativa para a recuperação da economia empresarial. Além do Mercosul, há outras possibilidades de mercado, como o Oriente Médio, por exemplo”, disse André Siqueira.

As empresas filiadas ao Sindialimentos mostram-se promissoras com o mercado internacional. A Nossa Fruta (indústria de frutas processadas), por exemplo, já negocia com o Oriente Médio e Estados Unidos. Enquanto a Polpas Frute, do mesmo segmento, segue em negociação com Dubai e China. A Frutã também não fica atrás. A indústria, do ramo de polpas de frutas, costuma exportar para os Estados Unidos, Austrália, Emirados Árabes e alguns países da Europa.

A Natvita exporta polpas de frutas e sucos clarificados para Polônia, França, Alemanha, Holanda, Portugal e Estados Unidos.  Já a Onvit (indústria de processamento de castanha de caju) estima que, até o final de 2020, exporte US$ 500 mil para os Emirados Árabes e outros US$ 200 mil para o Uruguai.

O CIPP oferece ambiência favorável para negócios internacionais, pois possui um terminal portuário de classe mundial, e a única ZPE em operação no Brasil. Uma grande prova desse ambiente positivo é que neste fim de semana atracou no Porto do Pecém o maior navio da história daquela unidade portuária cearense, o MSC Shuba B, que zarpou no domingo levando mais de 200 contêineres de frutas produzidas no Ceará, Rio Grande do Norte e Vale do São Francisco, para a Europa.

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