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Casa Vogue revela os espaços que tem o conforto como alicerce da arquitetura e decoração

Por Gabriela - Última Atualização 22 de março de 2021

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Foto: Reprodução

A edição de março de Casa Vogue apresenta refúgios que traduzem a sensação de puro conforto aos moradores por meio de objetos, móveis e revestimentos.

Nani Marquina, dona da marca espanhola de tapetes e produtos têxteis que leva seu nome, trocou Ibiza pela região de Empordà, na Catalunha. A designer revela seu novo pouso, uma residência avarandada dos anos 1970, preenchido com artesanato e criações próprias. Voltar às origens, a um trabalho mais criativo, ao ritmo cadenciado que as pesquisas cuidadosas requerem. Foi isso o que desejou – e conseguiu – a designer em seu atual momento de vida, do qual faz parte esta casa.

“Comecei minha carreira desenhando e, nos últimos tempos, quase não o fazia”, diz a fundadora da marca de tapetes e têxteis. “Agora que a empresa cresceu e Maria, minha filha, está no controle dos negócios, pude retomar esse hábito. Este lugar é perfeito para isso. Tenho tudo: silêncio, mar, brisa, jardim. Vendemos nosso imóvel em Ibiza e procuramos algo perto de Barcelona, para vir com mais frequência.

A arquiteta Flávia Gerab El Tayar revela seu lar, um apartamento de 330 m² em que vive com a família em São Paulo. Na busca por um projeto original, ela questionou padrões e elegeu texturas, formas e materiais que aguçam a sensorialidade. A linha de chegada é um apartamento autêntico, nitidamente decorado por uma “apaixonada por móveis, texturas e acabamentos”, como ela mesma se descreve. Sobre a base off-white, com doses de roxo e nuances terrosas, cada objeto parece ocupar seu lugar ideal.

Mas não conclua que este é um cenário hermético. No living, a ideia é receber amigos e manter as crianças perto. Se for preciso privacidade, o cantinho curinga se fecha com portas-camarão. “Somos informais. Meus filhos dão cambalhotas no sofá italiano”, conta. Derivam deste jeito leve as decisões sobre praticidade, conforto e durabilidade, como adotar a madeira para revestir superfícies. No teto da área social, a geometria das ripas preenche o forro e camufla a presença de spots embutidos. Aliam-se à iluminação abajures, arandelas e o inconfundível pendente de Serge Mouille na sala de jantar.

A publicação também apresenta um projeto de 900 m² assinado pelo escritório Jacobsen Arquitetura. Um desejado refúgio de fim de semana em angra dos reis, no litoral sul do Rio de Janeiro. O projeto, que tem o mar como pano de fundo, foi pensado de modo a permitir transições entre a praia e os ambientes externos sem danificar os revestimentos, tecidos e materiais da residência. “Esta casa tem espaços fluidos, é casual, feita para se andar com os pés descalços”, afirma Bernardo Jacobsen.

Feita, ainda, para que todos se joguem à vontade nos estofados, mesmo que estejam molhados. “Os sofás levam tecidos náuticos e são mais profundos para que as pessoas se acomodem meio deitadas. Não é para sentar ereto e cruzar as pernas”, fala Paulo Jacobsen. Tudo bem de acordo com o que os proprietários do imóvel, um casal do Rio de Janeiro, indicaram já na primeira reunião sobre a empreitada, quando os filhos adolescentes de hoje não passavam de uma menina de 6 anos e um menino de 8. “Queríamos um refúgio integrado, aconchegante e funcional, para usar despreocupados, sem ficar dizendo ‘não senta aí, não entra pingando…’”, lembra a dona.

Esses e outros conteúdos podem ser conferidos na íntegra na revista Casa Vogue de março.

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